Pensamento do dia

“Seja qual for a experiência que venha a você, deixe-a acontecer e depois siga em frente, descartando-a. Vá limpando sua mente o tempo todo. Vá morrendo para o passado, de forma a permanecer no presente, no aqui e no agora, como se tivesse acabado de nascer, como se fosse um bebê"

(OSHO)

Será que você ama demais?


O texto abaixo é de Tatiana Ades (do site Via Estelar) e  achei muito interessante, pois muitas mulheres acreditam que dedicar-se exclusivamente ao outro é amor. Anular-se com a desculpa de que precisa ser feito para manter o relacionamento é uma das desculpas de alguém codependende num relacionamento destrutivo. Boa leitura!


Será que você ama demais?
por Tatiana Ades


"O processo da codependência amorosa se dá quando uma pessoa se liga à outra pessoa e há um vínculo simbiótico nessa relação, geralmente regada a brigas, ciúme excessivo e falta da percepção do próprio eu”Amar significa doar, receber, trocar, dividir e acrescentar. Infelizmente, estamos nos deparando com uma sociedade muito 'líquida' e fútil, rápida e desnorteante.
Estamos nos perdendo quando a palavra é amor: Será esse amor real ou será apenas uma carência precisando ser preenchida?

Vamos entender o processo do amor saudável:


Caso você esteja infeliz num relacionamento e não consiga sair dele, caso você sinta necessidade do outro como forma incondicional para continuar vivendo, sinta um ciúme exacerbado, falta de ânimo para fazer coisas onde ele(a) não esteja presente, sinta desinteresse por amigos, trabalho, atividades e metas somente suas, então você está amando demais e, amar demais, significa “amar-se de menos”.
Codependência amorosa

O processo da codependência amorosa se dá quando uma pessoa se liga à outra pessoa e há um vínculo simbiótico nessa relação, geralmente regada a brigas, ciúme excessivo e falta da percepção do próprio eu: "eu deixo de existir enquanto o outro estiver ao meu lado e ao mesmo tempo não sei existir sem ele".

Os codependentes tendem a buscar pessoas doentes e fracas emocionalmente, pois são verdadeiros cuidadores, aliás mais que isso: alimentam a doença do outro para justificar a necessidade de estar sempre por perto, de exercer e legitimar seu papel de cuidador. Nessa relação doentia há uma liberação de serotonina o que permite ao corpo relaxar e conseguir alívio por algum tempo.

Mas por que fazemos isso?

Nada se resume à culpa, ninguém é culpado por estar doente; trazemos uma historia de vida, cada um de nós, e essa história tem uma mãe, um pai e, muitas vezes, um padrão familiar desestruturado. E é aí justamente que tudo começa, inconscientemente quando adultos tendemos a repetir tais padrões que nos foram dados como corretos.

O familiar pode ser destrutivo, mas é o que conhecemos. É aquilo que nos foi mostrado por anos e torna-se acolhedor e tende a ser repetido... e as réplicas dessa estrutura se concretizam de maneira obsessiva e autodestrutiva.

O primeiro passo para sair desse ciclo patológico é reconhecer o problema: amar de forma errada não é pecado! Alguns bebem demais, outros comem demais, outros amam demais.
Egoísmo saudável

Reconhecendo em você a infelicidade causada pela codependência amorosa, é o momento para travar uma luta interna, treinar seu egoísmo saudável e desejar amar a pessoa mais importante que você tem na vida: você mesmo(a).

Os grupos anônimos são essenciais na cura, cito o MADA (para Mulheres que Amam Demais), CODA (para Codependentes Anônimos) e o recente grupo implantado, o HADES (para Homens que Amam Demais).

Junto ao processo do grupo, é importante que você faça uma terapia e descubra de onde surgiu esse seu padrão de comportamento doentio. Afinal, só conseguimos sair do abismo quando enxergamos uma saída real, certo? Essa saída está em você e na sua força interior!

Não se esqueça nunca de amar-se rigorosamente, antes de tudo e de qualquer pessoa e, se necessário, traga a criança ferida (que é você mesma (o) para o seu colo e faça ela descansar e recomeçar uma nova vida.

Será que você está amando demais?
10 sintomas da codependência amorosa

1. Dificuldade para estabelecer e manter relações íntimas sadias e normais.

2. Congelamento emocional. Mesmo diante dos absurdos cometidos pela pessoa problemática o codependente mantém-se “cego”.
3. Perfeccionismo. Da boca para fora, ou seja, ele professa um perfeccionismo que, na realidade ele queria que a pessoa problemática tivesse.
4. Necessidade obsessiva de controlar a conduta de outros. Palpites, recomendações, preocupações, gentilezas quase exageradas fazem com que o codependente esteja sempre supersolícito com quase todos.
5. Condutas pseudocompulsivas. Se o codependente paga as dívidas da pessoa problemática ele “nunca sabe bem por que fez isso”, diz que não consegue se controlar.
6. Sentir-se responsável pelas condutas de outros. Na realidade ele se sente mesmo responsável pela conduta da pessoa problemática, mas para que isso não motive críticas, ele aparenta ser responsável também pela conduta dos outros.
7. Profundos sentimentos de incapacidade. Nunca tudo aquilo que fez ou está fazendo pela pessoa problemática parece ser satisfatório.
8. Constante sentimento de vergonha, como se a conduta extremamente inadequada da pessoa problemática fosse, de fato, sua.
9. Baixa autoestima.
10. Depressão.

Muito amor saudável e paz a todos!

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Abraços

Mariza