Pensamento do dia

“Seja qual for a experiência que venha a você, deixe-a acontecer e depois siga em frente, descartando-a. Vá limpando sua mente o tempo todo. Vá morrendo para o passado, de forma a permanecer no presente, no aqui e no agora, como se tivesse acabado de nascer, como se fosse um bebê"

(OSHO)

Porque demoramos tanto para aprender com os nossos erros?

Perguntinha boa essa, não? Quantas vezes cometemos os mesmos erros e depois não entendemos o por que dessa repetição? Acredito que esteja muito relacionado com nosso autoconhecimento e  amadurecimento. Demoramos para enxergar que muitos erros acontecem por que não damos atenção a nós mesmos ou quando colocamos a responsabilidade em terceiros.

Já parou para perguntar por que uma dificuldade (financeira, afetiva ou outras) aparecem de forma cíclica em sua vida? Será que você aprendeu com a primeira, ou precisou de alguns tombos para perceber que contribuímos (todos nós!) para determinada sequência de erros.

Falar que os outros não nos ajudam, que a vida é injusta, azar ou outra justificativa, faz com que a causa de seus erros ainda continue desconhecida. Não me refiro a fatalidades, estou falando de erros que cometemos com frequência. Vou dar um exemplo: uma mulher que acaba de sair de um relacionamento onde o marido era violento. Depois seus relacionamentos seguintes ela, por azar do destino, relaciona-se novamente com outros homens violentos. Algo está errado aí. Será que é azar do destino ou ela busca, mesmo que inconscientemente, um padrão de relacionamento destrutivo? Provavelmente nem ela se dá conta disso, pois quem quer ficar casada com um homem agressivo? Mas acaba caindo sempre nesse tipo de relacionamento. 


Tive uma paciente muito interessante. Ela teve uma história parecida com o exemplo que citei, mas quando ela veio consultar comigo ela já estava se questionando o por que das escolhas erradas. Percebera que procurava um padrão de homens igual ao exemplo que ela "aprendeu"em sua família. Seu pai era agressivo com sua mãe. Por mais que ela abominasse esse comportamento, seu inconsciente era familiarizado com essa situação. Depois de muita análise (não precisei medicá-la) ela passou a mudar seu comportamento. Primeiro ela preferiu ficar um tempo sozinha para se conhecer e entender o por que se envolvia com homens do mesmo perfil. Depois passou a dar abertura para outros tipos de relacionamentos. Atualmente ela está com um homem gentil e carinhoso. Parece maravilhoso, não? Mas no início desse namoro ela quase terminou, pois acreditava que não gostava dele e o achava meio "sem graça". Ela tinha que lidar com uma nova forma de se relacionar e principalmente, evitar seus boicotes e cair no padrão antigo (destrutivo). Foi uma luta até ela se permitir envolver e reconhecer seus "gatilhos dos boicotes".

Não é uma tarefa fácil perceber que somos co-responsáveis por nosso sofrimento. Precisamos tirar proveito de situações negativas e aprender com elas. Ficar se lamuriando ou se fazendo de vítima não ajudará em nada. Mexa-se!

Como é libertador quando descobrimos um comportamento nosso que nos leva a errar repetidamente. Não adianta ficarmos com raiva de nós mesmos. Mas é bom saber que podemos mudar e consequentemente obtermos novas conseqüências. 

Mas lembre-se, a vida nos coloca sempre uma lição para aprender. O fato de ter superado um obstáculo não te livra dos outros que virão. Mas se entender que você pode mudar sua maneira de encará-lo, você aprenderá muito mais rápido.

Até a próxima postagem e que você se surpreenda cada vez mais consigo mesmo(a).

Mariza Matheus

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Abraços

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