Pensamento do dia

“Seja qual for a experiência que venha a você, deixe-a acontecer e depois siga em frente, descartando-a. Vá limpando sua mente o tempo todo. Vá morrendo para o passado, de forma a permanecer no presente, no aqui e no agora, como se tivesse acabado de nascer, como se fosse um bebê"

(OSHO)

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Postura de vítima não leva a nada!


Nesta postagem eu vou dar um puxão de orelha naquelas pessoas que se fazem de vítimas. Algumas não tem noção que fazem esse papel (é uma atitude inconsciente), já outras, utilizam a vitimização para manipularem relações.

Primeiro, não tenha DÓ DE VOCÊ! Por mais que a vida não esteja lá essas coisas, sua vida afetiva está pior que novela mexicana e seus amigos parecem mais uma nota de 3 reais, tente se enxergar como alguém que VAI SAIR DESSA FASE. Tudo passa! Mesmo quando pensamos que a maré não está pra peixe, tudo passa!

O preço da anulação


A cada dia me surpreendo com história de mulheres que se anulam para manterem um relacionamento. Quem está de fora pensa que é simples se separar, mas só a mulher que vive nesta situação sabe o quanto é sofrido relacionar-se com uma homem autoritário e controlador. Uma mulher que se anula está perdendo sua identidade. O preço disso? Uma intensa crise de identidade e sofrimentos. 

Será que você sabe se comunicar com o outro?

Parece fácil dizer algo a alguém, certo? Precisamos apenas pensar e falar (tem pessoas que não pensam antes de falar, mas isso é outro caso). O outro escuta e pronto! Eis o início de uma comunicação! Hummm... Mas será que a outra pessoa realmente entendeu o que queríamos dizer? Se eu falo que a minha mesa é grande na minha sala o outro pode imaginar conforme o padrão de tamanho dele. Por exemplo: eu vejo minha sala do consultório e acredito que a mesa esteja grande pois ocupa grande parte da sala. Mas a outra pessoa pode imaginar uma mesa maior que uma mesa de sinuca, por exemplo, em uma sala duas vezes menor do que realmente é. Assim, a imagem que a outra pessoa criou em sua mente é baseada na criação que ela mesma fez e não a que eu imaginei ou vi. Dei um exemplo simples e mesmo assim podemos complicar. Agora, e quando falamos de sentimentos? Agora além de complicar a coisa fica complexa! 


O que estou tentando escrever aqui é que quando nos comunicamos tendemos expressar aquilo que está em nossas vivências e não da outra pessoa. Vamos dizer que minha vivência se chama "mapa". O meu "mapa" é diferente do seu, concorda? Cada pessoa tem seu próprio mapa, sua própria vivência e experiências. Cada pessoa tem sua maneira ÚNICA de interpretar seu mundo, seu mapa. O "território" (mundo externo) é interpretado individualmente e muitas vezes, quando nos comunicamos, não estamos cientes do mapa alheio.

Assim, uma boa maneira para aprimorar sua comunicação é tentar entender como funciona o mapa da outra pessoa. Vou dar outro exemplo: eu atendo diversas pessoas e cada uma tem seu nível de escolaridade, vivências, financeiro, cultura, etc. Tento ver como funciona o mapa daquele paciente. Há algum tempo atendi um senhor que nasceu numa época onde não existia ainda os antidepressivos. Percebi, pelo seu nível cultural de sua geração, que ele não entendia como a "depressão" seria considerada uma doença visto que em seu mapa a "depressão" significava que a pessoa estava com "preguiça" (palavras dele). Se eu for colocar uma medicação sem explicar e tirar suas dúvidas, corro o risco de perder este paciente e não ajudá-lo, pois ele não quer ser diagnosticado como "preguiçoso". 

Então, antes de você tentar fazer o outro te compreender, por que não faz diferente, tente compreendê-lo primeiro. Só então suas ideia e conceitos podem ser mais claramente expressados.

E aí, você sabe se comunicar? Ou apenas soltas suas ideias e opiniões para qualquer mapa?

Um excelente dia a todos (com muita boa comunicação)...

Mariza

"Já tenho quase 30 anos e ainda não me casei!"

Essa frase escutei de uma amiga muito especial. Uma mulher linda, inteligente e gentil. Por que esse medo? Muitas mulheres têm esse medo. Deixa eu repetir: MUITAS MULHERES CARREGAM ESSE MEDO!

Escuto relatos de mulheres inteligentes, bonitas, bem sucedidas, com queixas de que estão ficando "pra titias" e um medo crescente de que vão "falhar" nesta área. Há dois anos escrevi um texto sobre "Eu sei que sou feia" e a maioria dos comentários eram de mulheres com mutia baixa autoestima e colocando o fator "beleza" como prioridade para ser feliz. Primeiro, beleza é relativo, pois o que é bonito para mim não significa ser bonito para você. Agora vamos concordar que uma mulher que se ame e se valorize é sim um sinal de beleza. A beleza é composta por um conjunto, como o físico, o mental, os gestos, etc. Se você não tem a cara da Gisele Bündchen, saiba que muitas, mas muitas mulheres também não se parecem com ela e nem por isso não são bonitas.

Cuidando da autoestima

Foto de  Anna Langova (Public Domain)
Por que cuidar da autoestima? Eu estou bem!

Autoestima é maneira como nos vemos neste mundo. Se buscarmos uma definição no dicionário (online), podemos definir autoestima como: "característica de uma pessoa que valoriza a si mesma, dando-lhe a possibilidade de agir, pensar e exprimir opiniões de maneira confiante". 

Cuidar a própria autoestima é cuidar de si mesmo. Ou seja VALE MUITO A PENA investir na melhora de sua autoestima! Você passará a comportar-se de maneira mais confiante e terá resultados positivos em sua vida.

Amor próprio é fundamental!


Frase de uma paciente anônima:

"Sou uma pessoa séria e de família, se ele não me quiser é por que não me merece."

Parece uma frase simples e talvez você possa lê-la acreditando que todo mundo pensa assim. Engano seu, pois muitas pessoas não se valoriza e acaba entrando em relações destrutivas ou insatisfatórias.

O valor de uma pessoa não pode ser medido apenas pela "casquinha", pelo externo. Um corpo sarado, pernas bem torneadas ou seios siliconados pode favorecer sua autoestima (cada caso é um caso!) mas será que sustenta uma relação a longo prazo?  Quando a minha paciente coloca que é séria e de família, ela está valorizando seu interno. Ah... mas ela deve ser feia! Não, não é, pelo contrário. Mas ela não se prende pela "casca". Ela se cuida e valoriza principalmente seu interno. Qual a chance de uma pessoa assim entrar numa relação saudável? Muitas!

Reavalie suas relações. Caso sua experiência seja um "currículo" de decepções, então vale a pena verificar qual a imagem você está passando para o mundo. Será que seus valores fortalecem sua autoestima? Acredito que a primeira pergunta que devemos nos fazer é: "Eu me gosto?"
Se a resposta for negativa, como esperar que o outro te valorize? Comece a trabalhar seu amor próprio e busque uma relação que lhe traga paz, que lhe faça bem, que acrescente em sua evolução.

Uma excelente semana a todos (cheia de reflexões positivas)...

Mariza Matheus (Diário da Autiestima)

Cuidando da Autoestima


Fico muito feliz quando vejo alguém realizado no que faz. Uma pessoa satisfeita com sua vida costuma ter uma boa autoestima. Pessoas assim inspiram muitas outras. Por esse motivo que gostaria de ressaltar uma pessoa em especial: uma grande amiga que tive o privilégio de conhecê-la num curso de jardinagem que ela e seu marido ofereciam. Confesso que não fui uma boa aluna de jardinagem, mas conhecê-la valeu muito a pena!

Alice Gussoni é mãe de lindos gêmeos, artista plástica e, atualmente, brilha na cozinha. Fico encantada em ver suas postagens e, por isso, recomendo que passem por lá e tirem suas próprias conclusões. Aprendo muito com seu processo criativo e, podem ter certeza, essa moça sabe muito bem cuidar de sua autoestima. Deixo os links no final dessa postagem.

O AMOR DEIXA MUITO A DESEJAR (Arnaldo Jabor)



O AMOR DEIXA MUITO A DESEJAR (Arnaldo Jabor)

Fui ver o lindíssimo filme do Pedro Almodóvar, o Fale com Ela (Hable Con Ella), e saí pensando num conto de Carson McCullers, onde um homem conta que, antes de amar de novo uma mulher, ele estava aprendendo a amar as pedras, as árvores, as nuvens…
Nesse grande filme de Almodóvar, vemos amores raros, feitos de entrega, como uma ‘doação ilimitada a uma completa ingratidão’, como escreveu Drummond, aliás, o poeta do amor impossível, que é o único e verdadeiro amor.

A vitória do Lula também foi uma fome de amor político contra a era da técnica racionalista. Seu governo pode virar até um crime passional ou um folhetim melodramático, mas, hoje, é um grande desejo de happy end para todo o povo. Por isso, pergunto: onde anda o amor? Até isso o mercado estragou? Sim. O amor já teve uma magia de inutilidade deliciosa, já foi um desafio ao dia-a-dia que nos tirava da vida comum. Hoje o amor, como tudo, está perdendo a transcendência. Não existe mais o amante definhando de solidão para enfim, após a tempestade, esticar-lhe a espinha; nem pactos de morte, não existe mais o amor nos levando para uma galáxia remota, não existe mais a simbiose que nos transportava a uma eternidade semi-religiosa. O amor tinha uma fome de proteção à pessoa amada. Isso está acabando. O amor já foi analisado por todas as ciências, a psicanálise mapeou as loucuras que estão sob sua poética, o ritmo do tempo atual acelerou o amor, o dinheiro contabilizou o amor, matando seu mistério impalpável. Hoje, temos controle, sabemos porque ‘amamos’, temos medo de nos perder no amor e fracassar no mercado. O amor pode atrapalhar a produção.

A IDADE AVANÇA PARA TODOS



Podemos ficar aqui horas em lamentações de como é ruim envelhecer, como é chato ver as rugas "saltarem" aos nossos olhos ou como ficamos mais "travados" nos movimentos. Sim, todos vamos envelhecer. Faz parte da vida! Não adianta gastar rios de dinheiro em Botox que um dia vamos envelhecer, mas neste último caso, mais "plastificados".


Cada etapa da vida tem sua vantagem e desvantagem. Quando se é criança não temos muitas preocupações. Brincamos a maior parte do tempo. Uma delícia! Mas, por outro lado, precisamos de autorização para tudo, temos que justificar tudo e não temos muito direito a opinar em determinados assuntos. Nas adolescência temos um sentimento de vigor, quase que onipotência, uma energia maravilhosa, uma expectativa do futuro quase que fascinante. Neste momento podemos sonhar à vontade e acreditar que seremos eternamente felizes. Mas também oscilamos muito de humor, nada está exatamente bom como planejamos e queremos muito a liberdade mas não temos dinheiro para conquistá-la. Na vida adulta as preocupações e responsabilidades aumentam vertiginosamente. Por outro lado, a liberdade passa ser um sopro na alma. E assim vai até chegarmos na velhice. As doenças aparecem, as dores crônicas passam a ser nossas companheiras e o medo da morte se aproxima. Mas se pensarmos assim a velhice é uma punição. Não! Teremos serenidade para olhar a vida de outra forma, experiência para saber lidar com os problemas e uma história de vida que cabe cada um de nós escrevê-la. 

Faça a sua história valer a pena, não desperdice mais nenhum minuto com lamentações. Tente ver a vida pelo lado bom, pois o que for ruim aproveite para aprender a lição (e toda lição pode levar um bom aprendizado, pode acreditar). 

Um excelente dia a todos (cheio de plenitude)...

Diário da Autoestima

Frase de um paciente anônimo


"Sei que sou desprovido de beleza."

Bom...
O que é ser desprovido de beleza? Não ter uma barriga chapada, cabelos loiros e olhos azuis?

Beleza está no CONJUNTO! Na maneira como tratamos nós mesmos, como tratamos os outros. Beleza está no jeito como lidamos com a vida.

Sinceramente, acho bonito quem sempre está sorrindo. Quem está de bom humor. Detesto gente mau humorada ou invejosa! Isso sim acho feio! Isso sim acho desprovido de beleza!!

Prefiro homens altos, mas tenho amigas que preferem homens baixos. Gosto de queixos largos, mas tem gente que prefere braços fortes. Acho lindo o Tom Hanks, mas milhares de mulheres preferem o Brad Pitt! Cada um tem um gosto! Cada beleza é única e tem sempre alguém que vai nos achar belo e outros, nem tanto. É assim. Não vamos agradar a todos. Mas precisamos nos gostar. Façamos o melhor! Se não gostamos de algo, melhoramos.

O importante é valorizarmos a nós mesmos cada vez mais.

Então, quando nos olharmos no espelho vamos repetir que somos belos sim, pois temos muitas qualidades!

Um dia lindo a todos...

Diário da Autoestima

Por que a felicidade do outro incomoda tanto?


Quem, eu? Imagine! Nunca critiquei ninguém!

Sei...

Criticar faz parte do ser humano. Criticamos sim! Alguns em maior intensidade, outros nem se dão conta que criticam com facilidade. Mas todos nós, em algum momento, criticamos algo por alguma razão. Nossa... fui profunda agora rsrsrs.

Tudo bem, não quero falar sobre quem critica quem e sim, como lidarmos com o fato que podemos nos incomodar quando a outra pessoa está bem. 

AUTOBOICOTES


"Não consigo."
"Não adianta."
"Comigo sempre dá errado".
"Acho que não mereço ser feliz."
Blá, blá, blá...
Já sentiram o drama, não?

Prova de amor



Questionamento de uma leitora anônima:

"Não vivo um amor que nem vejo os "casais normais" aqui pelas fotos do Face. Muitos casais expressam seu amor pelas fotos, fazem declarações em seus status, demonstram que se amam e querem mostrar isso ao mundo sem ter vergonha de nada! Eu fico muito mal quando vejo isso, pois percebo que meu relacionamento não é assim".

O poder da amizade na autoestima


Ter amigos (confiáveis) é fundamental para a saúde mental de uma pessoa. Estar rodeado de pessoas queridas, de confiança e que se importam conosco nos faz ter segurança para mantermos as relações interpessoais mais saudáveis. 


Uma pessoa que não confia em ninguém, que sente-se sozinha e sem amigos para confiar com certeza tem sua autoestima abalada.

Não generalize dizendo que NINGUÉM é confiável ou que TODO MUNDO é interesseiro. Se você faz esse tipo de generalização então posso deduzir que você também é assim, não?

Busque amizades saudáveis que façam com que você se sinta importante e amado. Amizades que acrescentam na sua vida, de forma produtiva.

Boas amizades não só fortalecem sua autoestima como também fazem a vida ficar muito mais interessante.

Um excelente domingo a todos (cheio de amigos)…

Diário da Autoestima

Transformando o meu EU


Essa página, Diário da Autoestima, foi criada para reavaliar alguns de meus comportamentos que julgava serem prejudiciais a mi mesma e, consequentemente, aos meus pacientes também. O que adianta apenas prescrever um medicamento e depois dar um "até logo!".

Acho os medicamentos essenciais para determinadas patologias, mas, em muitos casos, não vai ser o medicamento que fará a diferença. Reavaliar determinadas atitudes, pensamentos e comportamentos é muito importante para evitar cair em armadilhas do próprio EU.

Cuidar da mente é fundamental!, Fui clara? Vamos cuidar da mente, dos pensamento e principalmente na maneira como nos relacionamos com o mundo.

Através de pequenas atitudes mudamos MUITO as conseqüências de uma ação. Como assim? Vou dar um exemplo:

Eu trabalhava num hospital público no período da noite. Durante o dia trabalhava em dois outros lugares e, neste último local, chegava por volta das 18h e saía mais ou menos às 22h. Já chegava cansada e, quando entrava na minha sala, contava os prontuários em minha mesa:

Ignorando um progresso - Parte II


Entendendo o porquê da baixa autoestima de Isabella (personagem fictícia, porém semelhante a milhares de pessoas com baixa autoestima).



Não percebemos que nossa autoestima é construída na infância. Deixar de reparar na evolução (progresso) de seu filho é o mesmo que deixar estampado em sua autoestima a palavra “fracassado”. Isabella queria ser notada. Precisava ser reconhecida pelo seu progresso de não ter mais notas vermelhas. E isso é um feito. Ela realmente progrediu e, mais uma vez, foi ignorada.

Agora eu deixo um pergunta no ar:

Você reconhece essa história? Já passou por isso ou já ignorou um feito de seu filho (a)?

Vamos alimentar nossa autoestima desde a infância, principalmente naqueles que somos responsáveis, nossos filhos.

E a história continua...

Reforçando a baixa autoestima - Parte I
































Essa história é fictícia, mas com certeza você pode pensar nela como uma realidade entre milhares de lares. Muitas baixas autoestimas começam na infância, nas relações desestruturadas entre pais e filhos. Temos a responsabilidade de cuidar da autoestima de nossos filhos. No caso acima, a mãe não estava preocupada com o programa da filha. Estava voltada apenas para seus interesses, não percebendo que a deixara mais angustiada a cada minuto. A menina não conseguiu se impor ou avisar sua mãe de forma mais efetiva. Isabella foi ficando ansiosa e, no final, agregou mais um sentimento, a culpa.

Repare no seu relacionamento com seus filhos. Por mais corrido que seja o nosso dia a dia, é muito importante darmos atenção aos compromissos deles também. Seria a primeira vez que Isabella iria sair de casa para passear com sua amigas ("sozinha"). Era para ser um dia marcante em sua vida, mas de forma positiva. O que aconteceu foi que a criança ficou mais ansiosa e com um sentimento de frustração que marcará profundamente sua autoestima. 

Parece bobo o exemplo? Você acredita mesmo que não existam histórias parecidas? Infelizmente ouço relatos muito piores em meu consultório.

Em postagens posteriores, irei colocar a continuação da história dessa família. Qualquer dado semelhante será mera coincidência, pois, como disse, a história e os personagens são fictícios (apenas para ilustrar o debate sobre autoestima).

E a história continua...