Pensamento do dia

“Seja qual for a experiência que venha a você, deixe-a acontecer e depois siga em frente, descartando-a. Vá limpando sua mente o tempo todo. Vá morrendo para o passado, de forma a permanecer no presente, no aqui e no agora, como se tivesse acabado de nascer, como se fosse um bebê"

(OSHO)

Paranóia ou cisma?

Quem já não teve seu momento de paranóia? Achar que ninguém gosta da gente ou que estão falando de nós. Mas e quando essa paranóia torna-se irreal, constante? Algo que te prejudique, que faça com que você deixe de confiar nas pessoas ou que fique isolado de todos, por ter medo de que algo possa acontecer. É importante ressaltar que há dois tipos de "paranóias". Uma que é corriqueira e muito relacionada ao estado emocional da pessoa, momentânea (uma cisma). E outra que é considerada patológica, surreal, prejudicial. Vou colocar uma definição de paranóia que encontrei no Wikipédia:

Paranoia (do grego antigo παράνοια, "loucura", composto de παρα-, "fora" e do tema afim a νοῦς "mente") é uma psicose que se caracteriza pelo desenvolvimento de um delírio crônico (de grandeza, de perseguição, de zelo etc.), lúcido e sistemático, dotado de uma lógica interna própria, não estando associado a alucinaçõesA paranoia não acarreta o deterioramento das funções psíquicas externas à atividade delirante. Estas duas últimas características a distinguem da esquizofrenia paranoide.

No indivíduo paranoico, um sistema delirante amplo e totalmente defasado da realidade pode coincidir com áreas bem conservadas da personalidade e do funcionamento social do sujeito, pelo que a repercussão da paranoia no funcionamento geral do indivíduo é muito variável - a bizarria dos comportamentos do indivíduo depende do âmbito mais ou menos restrito do sistema delirante, pois a atitude geral é coerente com as convicções e suspeitas; por exemplo, quando o delírio é amplo, integrando todos os familiares ou colegas de trabalho num conflito prejudicial ao sujeito, as suas atitudes de defesa e/ou de vingança tornam-se tão inadequadas e graves que conduzem a graves defeitos pessoais e sociais. 


Pessoas que estão fragilizadas emocionalmente tendem  a ficar mais sensíveis, e consequentemente, mais cismadas. Esses dias escutei um colega me dizendo que leva tudo para o pessoal, que não sabe mais distinguir quando alguém lhe conta algo ou se quer "cutucá-lo". Diferente de um delírio, ele reconhece que anda "paranóico" e que precisa de ajuda. Essa percepção é importante para distinguirmos do delírio. Ele sabe que pode estar exagerando, mas é o que sente. Sente que as pessoas não o valorizam. Ele provavelmente deve estar passando por um período difícil em sua vida, ou com um quadro depressivo, por exemplo. Quando ficamos cismados o tempo todo e com todos, algo precisa ser reavaliado. Não tenha medo de pedir ajuda, pois ficar nessa situação pode lhe causar muito desconforto. E se você encontrar alguém assim, não o julgue. Ajude. Fazer pouco caso de uma pessoa que encontra-se diminuída perante todos pode "afundá-la"ainda mais. Tenha paciência e não fiquei com raiva por ela estar assim. A paranóia é um sinal de que alguma coisa não vai bem. Pode ser apenas um momento, mas também pode ser um indício de um transtorno psiquiátrico (do humor ou psicose).

O ser humano oscila por natureza. Falo muito para meus pacientes que somos como o céu. Uma hora estamos nublados, ensolarados ou até "chuvosos". Mas nenhum estado deve ser permanente ou que leve um prejuízo para indivíduo.

Você não gostou do texto, né? Eu sabia. Você vem sempre aqui e sempre acha ruim. Ninguém vai ler meu texto. Eu sei que agora você deve estar me achando burra. Não sei escrever. Você deve estar rindo de mim agora. Sei que muitos de vocês enviaram meus textos para os colegas só para rirem de mim, só para mostrar que não sei escrever. Ok. Não vou escrever mais...

Acabou de ler um absurdo, não é mesmo? Então, saiba que tem pessoas que agem dessa forma e acabam deixando de fazer algo que gostam por medo do julgamento alheio.

Tenha um lindo dia e sem cismas!

Mariza Matheus

Um comentário:

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Abraços

Mariza