Pensamento do dia

“Seja qual for a experiência que venha a você, deixe-a acontecer e depois siga em frente, descartando-a. Vá limpando sua mente o tempo todo. Vá morrendo para o passado, de forma a permanecer no presente, no aqui e no agora, como se tivesse acabado de nascer, como se fosse um bebê"

(OSHO)

Fanatismos


Acabei de ler um reportagem no site Extra sobre uma fã que tatuou, na testa, o nome de um cantor de rapper. É claro que o artista ficou indignado com o feito. Prova de amor? Fanatismo? Loucura? Um absurdo! Achei ótimo colocarem a reação negativa do artista, pois tem outros que elogiam com medo de uma desaprovação por parte dos fãs. 

Com essa leitura, nada animadora, veio em mente a temática sobre fanatismos. Será que devemos "provar" nosso amor a algo de forma tão inconveniente? Uma tatuagem na testa vai marcá-la para o resto de sua vida e prejudicá-la profissionalmente e até em seus relacionamentos. Como pode alguém fazer isso consigo mesmo? Baixa autoestima ou necessidade de aparecer? Os dois. Por mais "ousada" que pareça ser uma loucura dessas, a pessoa está se colocando numa situação difícil. Por que agir assim? O ser humano anda tão carente que age de forma impulsiva. Mas falando em impulsividades, há distúrbios psiquiátricos onde a volição (impulsividade) encontra-se alterada. Fico fascinada com o comportamento humano. Nossa psiquê é um mistério. Mas muitas vezes fico indignada com a capacidade que um indivíduo tem de afetar a si próprio. Abaixo colocarei a imagem de outro "ser" fanático por um canal de televisão (descubra você mesmo o canal hehehe).



Não sou contra tatuagens, pelo contrário, adoro. Mas ponderação é fundamental. Agora vamos observar a imagem acima. Se você topasse com ele num bar o que pensaria? Muitas pessoas podem associar com um indivíduo violento ou usuário de drogas. Mas pode ser apenas uma pessoa com baixa autoestima e que quis, a todo custo, chamar a atenção de uma instituição para ganhar fama. Alguém que não pensa nas conseqüências de seus atos, apenas age pelo impulso (Id). O que ele leva com isso? Talvez apenas um espaço em blogs (como este, por exemplo hehehe). E como ele seria recebido numa entrevista de emprego? Como ele se sente a respeito de si mesmo? Será que alguém que seja capaz de se tatuar todo, principalmente na face, gosta de si mesmo? Acredito que não. Será que ele se olha realmente? "Estou nem aí!" Ele pode exclamar. Mas se não "está nem aí" então sua autoestima está muito baixa mesmo.

Mas radicalismos à parte, e quando o fanatismo não é expresso em tatuagens e sim em comportamentos. A cantora Madonna fez uma turnê no Brasil na década de 90. A turnê era chamada de "Verdade ou ousadia".  Milhares de fãs ficaram esperando abaixo da sacada de seu hotel. Muitos mostravam ousadias para chamar a atenção. Um repórter (que de bobo não tem nada) pediu para cada entrevistado fazer uma "loucurinha". As adolescentes levantavam as blusas e mostravam os seios. E assim todos ficavam eufóricos. No dia seguinte, na capa de um jornal bem conceituado de São Paulo, um garota sentada nos ombros de um rapaz, deixou seus seios à mostra. Muitas mãos apalpando a menina. Fiquei horrorizada com a foto. Fico imaginando seu pai abrindo o jornal pela manhã e deparando-se com a foto de sua filha nessa cena lastimável. 

Cuidado ao agir pelos impulsos. O arrependimento nunca vem na hora. E agir conforme o comportamento de um grupo pode ser "divertido"hoje, mas não amanhã. Pense nisso.

Não podemos esquecer do fanatismo religioso. Aquela pessoa que leva ao pé da letra muitas filosofias e tentam, a todo custo, mostrar aos outros o "caminho" a ser seguido. Acho, posso estar errada, que todas as religiões são importantes. Cada indivíduo deve buscar aquela que lhe faz se sentir melhor, nas nunca podemos impor nossas crenças. O importante é ser uma pessoa boa e com ética. Tentar, ao máximo, ajudar o próximo (sem fazer "lavagem cerebral"). Um vez um conhecido me disse que se não seguisse a religião dele eu não teria salvação, pois Deus só mostraria o paraíso para seus filhos. Mas aí eu pergunto: todos somos filhos de Deus, não? Ou Ele distingue seus filhos conforme suas crenças? Bom, esse é um assunto que rende diversas opiniões. Não vou me ater a isso. Acredito que não devemos agir cegamente na religião, na política, futebol, rock, etc... Nada de fanatismos!

Autoestima é valor próprio. Então não aja com atitudes que certamente irá se arrepender depois. Seja seu(sua) melhor amigo(a). 

Tenha um bom dia (sem fanatismos!!!!).

Mariza Matheus

Um comentário:

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Abraços

Mariza