Acabei de ler um artigo muito legal na revista Super Interessante (ainda não tem o link disponível na net). Fala sobre as tentações. O não conseguir resistir a algo. A ceder aos prazeres e desejos.
Vivemos numa sociedade cheia de compromissos e correria. O estresse parece que passou a ser um cotidiano em nossas vidas. Que mal há em não resistir àquela sobremesa deliciosa? Para aqueles que pretendem perder peso, há uma chance de engordar mais ainda. E se cedêssemos ao desejo sexual toda vez que tivéssemos atração por uma pessoa? Vixe... que caos estaríamos, hein? Comprar é uma delícia, principalmente se a compra for algo que desejamos, como um carro por exemplo, uma viagem ou até mesmo uma futilidade. Mas e se nossas contas básicas não permitem essa compra, o que fazemos com nosso desejo de satisfazer a esse impulso? Dívidas? E assim desencadeamos uma cascata de problemas.
E em relação a autoestima, é importante sabermos nos controlar e não ceder aos impulsos. Sim, mas sem radicalismos. Caso você se sinta incomodada(o) com sua aparência e deseja perder peso, é importante manter o controle em relação à comida. Mesmo que você pense que um único focinho não lhe faria mal algum, que tal pensar diferente? Em vez de ceder (sempre) a um único deslize, pense em uma meta. Metas são importantes e evitam que fiquemos desestimulados. Suponha que você estipule perder 2 quilos em um mês. Se conseguir poderá se presentear com um docinho (mas evite uma recompensa que o fará ganhar esses dois quilos de volta). E se perder mais peso do que o estipulado, sua recompensa (prêmio) pode ser maior, mas sem exageros, por favor.
Não adianta ser radical, caso contrário o "controle"passa ser uma tortura. Por que você acha que muitas pessoas desistem das dietas? E aquelas que nunca conseguem guardar nem um real por mês? (tem gente que todo o mês acumula dívidas).
Como disse em postagens anteriores, é preciso viver em equilíbrio, até mesmo quando estamos tentando nos controlar de algo que possa nos fazer mal.
Quando cedemos aos impulsos estamos querendo um prazer imediato. Não pensamos a longo prazo, no que nosso impulso pode acarretar. Por outro lado, se tivermos que nos conter sempre pode fazer com que deixemos de curtir o agora. Para aqueles que estão com autoestima baixa tem uma maior necessidade de satisfação imediata, portanto, de cederem aos seus impulsos. É como uma droga que vicia em seu primeiro contado. A sensação de prazer faz com que o dependente a busque sempre. O vício o aprisiona. Uma pessoa que não gosta de sua vida pode não se importar nas conseqüências do uso crônico do álcool, por exemplo. Ela pensa no prazer imediato que essa bebida lhe trará ou na simples possibilidade de esquecer seus problemas quando estiver bêbado. Neste caso o álcool é sua fuga.
Há casos e casos e não podemos generalizar. Apenas pense que tudo em excesso ou escassez pode trazer conseqüências nocivas. Perceba no que se baseia sua tentação por algo. Um vício? Uma fuga? Uma necessidade real? Ou por que você sente dificuldade de se controlar? Algo pode estar acontecendo e o autoconhecimento é necessário.
Trace seus objetivos na vida e aproveite bastante, mas não deixe que seus impulsos lhe prejudique ou lhe faça distanciar de suas metas.
Que seus sonhos se realizem.
Mariza Matheus
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