Para algumas pessoas é um período feliz, de confraternização. Uma época para reunir com os parentes distantes e celebrar mais um ano de vida. Esses dias um paciente me disse que tinha que ajudar sua mãe a colocar mais de 1300 papais-noéis de sua coleção nas estantes da casa. MIL E TREZENTOS hominhos, gordinhos e barbudos te olhando por todos os cantos da casa!!! Já pensou? Mas ela é feliz assim, e aproveita desse período para mostrar sua tão famosa e "discreta"coleção. Cada um com sua mania hehehe.
Mas para muitos é um período de estresse. Visitar a família do(a) cônjuge, ter que fazer dívidas para não desagradar os outros, aqueles amigos secretos chatérrimos da empresa, etc. Enfim, mais um evento quase que obrigatório.
No consultório é um tal de fila de espera para agendamento de consulta. Alguns pacientes me relatam que nessa época sentem-se mais tristes ou angustiados. Alguns lembram de entes queridos que se foram, mas que serão sempre recordados principalmente no natal. Ontem escutei de uma paciente que nunca mais sentiu vontade de comemorar o Natal depois do falecimento de sua mãe e que nesse ano ficaria sozinha assistindo televisão.
Tem casos que as mágoas acumuladas ao longo do ano "explodem" em brigas familiares.
Lembre-se que ninguém é perfeito e que esse período não é para ser de discussões ou desgastes. É um período que podemos encontrar aquele irmão que quase nunca encontramos, pois ele mora longe. Ou para comemorarmos o simples fato de termos uma família (mesmo que cheia de defeitos, mas é a NOSSA família). Não deixe que essa fase se torne uma tortura mental para você. Não coloque nesse período um fator de lembranças dos que se foram. Aproveite o momento para dar risadas, para encontrar aquele tio cafona ou aquela prima tagarela. Mas é um dia de união e não de discórdias.
Apesar do dia ter um simbolismo religioso, refiro-me a data natalina como uma fase de reflexões e encontros.
Então, que tal curtimos bastante?
Um feliz natal com muitas histórias familiares para contar hehehe
Mariza Matheus
Visit Clube da Autoestima
Realmente as magoas natalinas estão presentes em uma importante parcela da sociedade. Eu mesma tenho tido muitas magoas iguais as citadas no texto e outras decorrentes dos descontroles emocionais vividos no ano passado, os quais me trouxeram prejuízos de toda ordem. Sofri uma dor que perdurou muito forte por quase todo ano. A lembrança latente daquele período natalino me deixou realmente triste, porém, não me deixou novas magoas. Agora me sinto melhor para aproveitar a parte boa do Natal sinto me bem melhor assim.
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